Teorias da sociedade da informação e conhecimento. Acesso e uso das TIC. TIC e sustentabilidade. Consumo de energia, terras raras e resíduos eletrónicos. TIC e ativismo ambiental. Uso das redes sociais online para fins de sustentabilidade.

Nesta aula faremos um diagnóstico da situação do lixo, desperdício alimentar e reciclagem em Portugal, nomeadamente através de estudos recentes sobre essa temática no país. Debruçamo-nos também sobre os contributos da teoria das práticas para um olhar diferente sobre o desperdício alimentar. Aqui os consumidores não são entendidos como atores irresponsáveis em relação ao desperdício de comida, mas o lixo que se faz em casa está enquadrado pelo sistema de provisão alimentar, por normas, convenções culturais e regras, pelo marketing e publicidade, pelas narrativas do que significa comer de forma saudável e pelos ritmos, temporalidades e espaços que coreografam as práticas do dia-a-dia. Mais do que culpar o consumidor pelo lixo que faz em casa interessa compreender que o desperdício alimentar é uma consequência das dinâmicas das práticas quotidianas. De forma a não focar apenas no domínio doméstico, o texto em discussão aplica a teoria das práticas ao contexto do desperdício alimentar na restauração.

Sistemas intensivos alimentares e seus impactos sociais, ambientais e económicos. Os impactos das alterações climáticas na agricultura e alimentação e vice-versa. Identificação e ilustração de sistemas alimentares alternativos e suas limitações (produção local, produção agricultura biológica). Planos estratégicos municipais alimentares em cidades. Os principais dilemas da transição para uma alimentação de base vegetal e a redução do consumo de carne.