Sumários
11 Novembro 2022, 18:00
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João Guerra
Analisando a situação atual da floresta portuguesa, Nuno Former (o orador convidado) destacou algumas características que lhe definem o presente e o futuro. Entre outras, destacam-se:
- A ocupação dos solos em Portugal é feita pelos sistemas agroflorestal, floresta, pastagens, agricultura, matos e territórios artificializados.
- As principais espécies autóctones em Portugal são o sobreiro (22,3%) e o pinheiro bravo (22,1%).
- As alterações mais significativas da estrutura florestal: substituição de espécies autóctones por espécies de rápido crescimento; áreas florestais em áreas de matos devido à recorrência de incêndios.
- Devido às suas características Portugal continental é um dos países Europeus mais suscetíveis aos efeitos das alterações climáticas (Gomes, 2016).)
- Os incêndios recorrentes e frequentes em algumas zonas do território, causam erosão do solo, levam a perda da biodiversidade e desincentivam o investimento nessas zonas.
- A baixa densidade populacional em algumas zonas rurais dificulta a criação de estratégias para a manutenção da floresta (falta de mão como -de-obra).
- Os problemas ambientais devem ser vistos em várias perspetivas e não apenas económico ou social.
- Cerca de 36% do território nacional estará ocupado por áreas florestais, das quais 95% estarão na mão de privados (inventário florestal realizado em 2015).
- A ausência de políticas atuais que respondem as necessidades da gestão florestal, dificulta a manutenção e controlo da gestão.
- utilização multifuncional da floresta permite que esta seja mais resiliente aos incêndios, pois neste tipo de floresta há diversidade de usos do solo, espaço para produção florestal, para a floresta de conservação com espécies autóctones, agricultura e muitos outras atividades que compartimentam.
- A Importância da floresta esta amplamente ligada aos serviços ecossistêmicos como os de regulação, aprovisionamento, Suporte e cultuais.
- O grande desafio na gestão da floresta prende-se com a baixa densidade populacional, população envelhecida, aumento dos riscos de incêndios por fogo naturais ou por fogo posto e pouco investimento na gestão.
- A gestão colaborativa entre os intervenientes do processo de gestão é a solução para melhorar a gestão das florestas.
Perguntas
4 Novembro 2022, 18:00
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João Guerra
O seminário teve início com uma introdução sobre a Conferência de Estocolmo em 1972, os seus
participantes, relatórios e temas trabalhados. Durante a apresentação, deu-se ênfase a um discurso
importante e emblemático para a época, o de Indira Gandhi, com enfoque na
pobreza que existia naquela época - A pobreza é a principal poluidora ou é
considerada uma forma de poluição? Em paralelo, realçou-se o papel da obra Limits to Growth, publicado
no mesmo ano (1972). Confrontando os dois acontecimentos, a sessão foi palco de uma reflexão sobre os caminhos que, desde 1972, se traçaram para a sustentabilidade, considerando-se o ano de 1972, como o início de uma discussão do tema ambiental e dos impactos do desenvolvimento na natureza.
28 Outubro 2022, 18:00
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João Guerra
A localização dos ODS obedece a um guia baseado na publicação elaborada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para apoiar cidades e regiões no cumprimento da Agenda 2030. Diferente do “modus operandi” prescritivos, este abrange uma série de estratégias que podem ser adaptadas aos contextos e necessidades de diferentes cidades e regiões específicas, constituindo parte de um conjunto de ferramentas para a localização dos ODS, com a finalidade de apoiar os governos locais e regionais e outras partes interessadas e/ou impactadas na implementação da Agenda 2030 ao nível local, assim como no acompanhamento dos ODS.
O ODSLocal foi apresentado como exemplo prático dessa estratégia, enquanto ferramenta de intervenção que pretende influenciar a formulação de políticas públicas, visando a criação de um ambiente favorável para a ação no nível local e regional.
21 Outubro 2022, 14:00
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João Guerra
Sessão deliberativa facilitada por José Luis Monteiro da Oikos.
Procurou-se, através de alguns exercícios práticos e da discussão entre os estudantes, garantir uma plena integração dos vários fatores conducentes a maiores ou menores níveis de Justiça ambiental no mundo, tendo como pano de fundo, alguns desequilíbrios gritantes na produção e consumo, em particular a produção/consumo de bananas.
Tratou-se, portanto, de uma sessão participativa onde os estudantes assumiram diferentes papeis da cadeia de produção e comercialização.
14 Outubro 2022, 18:00
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João Guerra
A primeira aula foi tempo de dar a conhecer a disciplina, metodologia a aplicar, plano de estudos e métodos de avaliação .